Já não sabes o que comer sem culpa?
Durante anos, ouviste dizer que a gordura saturada era “o mal encarnado” – que entupia artérias, causava doenças cardíacas e devia ser evitada a todo o custo. Mas… e se essa história não for bem assim?
Aliás, a ciência tem evoluído, e com ela, a forma como compreendemos a nutrição também. Está na hora de deixarmos de lado os mitos antigos e olharmos para a gordura saturada com um olhar mais informado e equilibrado.
O que é, afinal, gordura saturada?
A gordura saturada é um tipo de gordura naturalmente presente em alimentos como manteiga, óleo de coco, carnes vermelhas e laticínios integrais.
Chama-se “saturada” porque as suas cadeias de ácidos gordos estão “cheias” de átomos de hidrogénio, o que lhe confere estabilidade.
Contudo, apesar da sua estrutura química ser frequentemente mal compreendida, isso não a torna automaticamente prejudicial.
A má fama que (talvez) não merecia
A demonização da gordura saturada começou na década de 1970, quando estudos preliminares a associaram a um maior risco de doenças cardíacas.
Assim sendo, durante décadas, as diretrizes alimentares incentivaram o seu consumo mínimo.
Por conseguinte, substituímo-la por produtos “light”, margarina, e alimentos ricos em açúcares e aditivos – o que, ironicamente, pode ter contribuído para o aumento da obesidade e inflamações crónicas.
O que dizem os estudos mais recentes?
Surpreendentemente, investigações atuais sugerem que a relação entre gordura saturada e doenças cardíacas não é tão clara como se pensava.
👉 Por exemplo, estudos de grande escala mostram que, em padrões alimentares saudáveis e equilibrados, a gordura saturada não aumenta necessariamente o risco cardiovascular.
Outrossim, nem todas as gorduras saturadas são iguais: a gordura presente no óleo de coco ou no leite cru pode comportar-se de forma distinta da gordura presente em alimentos processados e fritos.
Contexto é tudo!
É crucial compreendermos que o tipo de gordura, a fonte alimentar e o contexto geral da dieta são determinantes.
Ou seja, não é o mesmo consumir gordura saturada num hambúrguer ultra-processado ou num prato feito com carne de pasto e legumes frescos.
Afinal, o verdadeiro inimigo da saúde está, muitas vezes, nos alimentos altamente processados, ricos em óleos hidrogenados, açúcar refinado e aditivos.
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