Urtiga, conheça os seus benefícios nutricionais

História:

Originária da Europa e da Ásia, a urtiga foi talvez das plantas que mais cedo começaram a ser utilizadas pelo Homem, pois desde a idade do bronze (4000-3000 a.C.) que se empregaram as fibras de urtiga no fabrico de vestuário; mais tarde igualmente no de papel.
O nome botânico da planta vem do latim urere, que significa “queimar” e tem a ver com o seu carácter urticante.

Mais tarde, o cultivo da planta foi continuado em países como a Noruega, a Dinamarca e a Escócia, que com ela fabricavam fatos grosseiros para os marinheiros e também redes de pesca. Mesmo depois do linho ter começado a ser mais apreciado, o fabrico de fibras de urtiga continuou até ao século XIX, especialmente na Escócia. O uso da urtiga na indústria têxtil durou ainda até ao século XX. Durante a Primeira Grande Guerra, os uniformes dos soldados alemães eram feitos de fibras de urtiga.

A urtiga comum, nome científico urtica dioica (aquela de que falo aqui), pertence a uma família diferente da urtiga branca, cujo nome científico élamium album.  o aspecto seja semelhante, mas a urtiga branca não “pica”, isto é, não tem características urticantes.

Contudo, estas duas plantas têm algumas propriedades em comum: ambas são benéficas em casos de reumatismo e gota (especialmente a urtiga branca) e trânsito intestinal lento; uso externo em casos de contusões e queimaduras. as sumidades floridas de ambas as plantas são ricas em taninos e mucilagens.

Cultivo:
A urtiga prefere os terrenos húmidos, frescos, não muito expostos ao sol. Encontra-se por toda a parte, sobretudo nos terrenos incultos e nos atalhos dos campos. Planta vivaz e muito rústica (resiste até 45 graus negativos), mal se lhe toca liberta uma substância urticante, que está na origem do seu nome. A urtiga multiplica-se por semente, divisão dos pés, ou por estaca. A distância entre as plantas deve ser de 30-60 cm.
Benefícios nutricionais:

A urtiga é rica em vitaminas, sobretudo as do complexo b, também vitaminas c e k, betacaroteno, minerais como o magnésio e o ferro, oligoelementos, aminoácidos e proteínas, cálcio, sais e fosfatos.

É benéfica para combater a queda do cabelo e a fragilidade das unhas, devido à presença de ferro, de silício e das vitaminas B2 e B5, tem um excelente poder de remineralização.

Como é rica em vitamina C, indispensável para uma boa absorção do ferro, torna-se um alimento potencial para combater a anemia e problemas circulatórios.

Verificou-se ainda que a planta estimula a secreção láctea, reduz o valor de ácido úrico e tem um papel eficaz no alívio das artroses, crises de gota e artrites, bem como outras manifestações reumáticas.

Utilizações práticas das urtigas:

Sendo a Escócia um dos países onde a urtiga foi, desde sempre, muito apreciada e cultivada, um dos seus pratos tradicionais é à base de urtigas, a que se junta alho francês, brócolos e arroz.
Conforme a receita da urtiga utilizam-se as extremidades novas e tenras (sobretudo em Abril), a planta inteira (de Maio a Setembro) e a raíz (de Agosto a Outubro). O corte das plantas deve ser efetuado durante as horas de menos calor e sem sol direto. Para eliminar o efeito urticante da planta, mergulhe-a em água a ferver.

Veja, também, uma Dica para usar a Urtiga como Shampoo anticaspa natural

http://www.catiamiranda.pt/?s=urtiga e uma receita de sopa de urtiga, experimente!

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